Paula Cristina Monteiro |
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Domingo, 07 Dezembro 2008 22:20 | |
“Mergulhar, eu? Nem pensar!” – Foi assim que tudo começou... Para mim, mergulhar era algo impensável. Demasiados medos, desconfiança e desconhecimento. Mas lá fui eu experimentar! Que mal me poderia acontecer? As aulas de piscina até correram bem, mas o meu grande medo era o mar. Não conseguia definir os meus receios, mas estavam lá. O meu primeiro mergulho seria em O Grove. Eu, que nunca tinha nadado no mar, como me iria sentir? Tentava nem pensar, a única coisa que me acalmava era a confiança que tinha no meu companheiro de mergulho. O dia finalmente chegou! Recordo-me de entrar no barco com um formigueiro cá dentro, de ver aquela imensidão de água e de pensar que seria capaz. Quando saltei para a água, o meu coração disparou – “O que estou eu a fazer?!”, mas quando cheguei ao fundo... a minha alma tranquilizou, o meu pensamento fundiu-se com o mar e eu fiquei maravilhada com tanta beleza, com tanta paz infinita. Os meus receios infundados esvaneceram naquele mundo de silêncio, não existindo palavras para descrever o quão fabuloso ele é. Quando voltei à realidade queria levar todos os meus amigos para a vida subaquática, pois a experiência foi tão fantástica, tão envolvente, que a única maneira que encontrei de lhes explicar foi fazendo com que eles partilhassem comigo os momentos que são únicos, mágicos e que nos renovam a alma e a energia. Mas se queres que te conte o que senti ... não consigo. Só sentindo é que vais perceber... Paula Cristina Monteiro
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